22 de outubro de 2010

A farsa da agressão: ainda sobre a bolinha na cachola do Serra....

Veja a reportagem do Jornal Nacional da TV Globo:
Será que essa reportagem desmente o Lula? Veja esses dois vídeos antes de tirar suas conclusões:

Detalhe: Ricardo Molina, o perito entrevistado pela Globo para confirmar a "porrada" que o Serra tomou na cabeça de militantes petistas, foi contratado pelo casal Nardoni para provar sua inocência e pelo goleiro Bruno, ex-Flamengo, também para tentar provar sua incência. Pode-se afirmar que este profissional prestou grandes serviços..... aliás, quem precisar de um perito para provar o que quiser, é só ter um $$$ sobrando e contactar o perito Ricardo Molina.

Nem a própria Globo deu crédito à reportagem do Jornal Nacional. Alexandre Garcia comenta o Retrocesso na campanha eleitoral e uso da violência na campanha.  Clique e ouça: http://t.co/omun4rD 

20 de outubro de 2010

Serra mente: ele NÃO foi autor do projeto que criou o FAT

A campanha de José Serra (PSDB) tem batido na tecla de que foi ele o responsável pela emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que ele também teria sido o grande responsável pela criação do Seguro Desemprego. “Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego”, repetiu várias vezes o locutor do programa do PSDB, levado ao ar esta semana na TV. 

Ele mesmo também não se cansa de alardear aos quatro cantos. “Fui o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT”. “O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso”, diz. “Graças ao FAT, também, tiramos o Seguro Desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje”, repetiu o tucano na Convenção Nacional do PTB. 

Seguindo os passos do Blog "Os amigos do Presidente Lula" foi possível confirmar mais uma das mentiras de José Serra PSDB/SP. Segue abaixo as provas:

Bom, segundo Serra foi ele propôs a emenda a constituição criando o FAT. Veja nos links abaixo, da Câmara dos Deputados, que há duas propostas feitas para a criação do FAT:
Só de olhar as datas das propostas feitas, já dá para derrubar a farsa do candidato a Presidência José Serra PSDB/SP já que ele apresentou a sua proposta em 1989 e quando o fez já havia uma proposta feita há 6 meses antes, em 1988, pelo Deputado Jorge Uequed PMDB/RS. Ou seja, além de chegar tarde ainda tenta usurpar ideias e projeto de outro. 

Mas vamos mais adiante. Analisando os projetos propostos fica ainda mais claro quando ao ler a proposta de SERRA, o mentiroso,  mais precisamente no item "Última Ação" que ocorreu em 13 de dezembro de 1989 o documento da Câmara Federal deixa claro ao afirmar que:

" PLENÁRIO  (PLEN) -  PREJUDICADO PELA APROVAÇÃO DO PL. 991/88. DCN1 14 12 89 PAG 15694 COL 01."

Portanto o PL.991/88, de autoria do Deputado Jorge Uequed PMDB/RS já havia sido aprovado antes. 

E para matar de vez a questão, abaixo tem um trecho  da mensagem de veto feito pela Presidência da República, quando da aprovação da  LEI Nº 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990, a Lei que criou o FAT, no qual reafirma que foi o Projeto de lei 991/88 do Deputado Jorge Uequed PMDB/RS que propiciou a criação do FAT.



Assim, fica bastante claro que foi o Deputado Jorge Uequed PMDB/RS  o verdadeiro responsável pela Emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT. E que mais uma vez Serra mente descaradamente tentando roubar propostas e ideias de outros.

16 de outubro de 2010

Serra é coerente? Cumpre o que diz?

Veja só:

Bom, definitivamente, ele não é coerente. Fala sempre o que as pessoas querem ouvir com o objetivo único de ganhar a eleição que participa.

14 de outubro de 2010

Como seria se Serra fosse o presidente durante a crise de 2008-2009?

Quem mesmo é a favor do aborto e se diz contra?

 
Nada melhor que a própria pessoa para falar.
Eu sou a favor do aborto, mas tem candidato negando suas posições veementemente....

Ano XI - Número 3938
http://correiodobrasil.com.br
"Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor", afirma ex-aluna da mulher de presidenciável
13/10/2010 12:39, Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo

Sylvia Monica Serra foi professora de dança na Unicamp

O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d'água para uma eleitora brasileira. O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) - de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de "matar criancinhas" -, causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país, no segundo turno das eleições. A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto "no quarto mês de gravidez".

Em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na noite desta segunda-feira, Sheila deixa claro que não era partidária de Dilma ou de Serra no primeiro turno: "Votei no Plínio (de Arruda Sampaio)", declara. Da mesma forma, esclarece ser apenas uma eleitora, com cidadania brasileira e canadense, que repudiou o ambiente de hipocrisia conduzido pelo candidato da aliança de direita, ao criminalizar um procedimento cirúrgico a que milhões de brasileiras são levadas a realizar em algum momento da vida. Sheila, durante a entrevista, lembra que no Canadá este é um serviço prestado em clínicas e hospitais do Estado, como forma de evitar a morte das mulheres que precisam recorrer à medida "drástica e contundente", como fez questão de frisar.

No texto, intitulado "Respeitemos a dor de Mônica Serra", Sheila Ribeiro repete a pergunta de Dilma, que ficou sem resposta:

- Se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

Leia o texto, na íntegra:

"Respeitemos a dor de Mônica Serra

"Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Mônica Serra.

"Aqui venho deixar a minha indignação no posicionamento escorregadio de José Serra, que no debate de ontem (domingo), fazia perguntas com o intuito de fazer sua campanha na réplica, não dialogando em nenhum momento com a candidata Dilma Roussef.

"Achei impressionante que o candidato Serra evita tocar no assunto da descriminalização do aborto, evitando assim falar de saúde pública e de respeitar tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor.

"Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.

"Assim, repito a pergunta corajosa de minha presidente, Dilma Roussef, que enfrenta a saúde pública cara a cara com ela: se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

"Nesse sentido, devemos prender Mônica Serra caso seu marido seja eleito presidente?

"Pelo Brasil solidário e transparente que quero, sem ameaças, sem desmerecimento da fala do outro, com diálogo e pelo respeito à dor calada de Mônica Serra,

"VOTO DILMA", registra, em letras maiúsculas, no texto publicado em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, às 10h24.

Reflexão

Diante da imediata repercussão de suas palavras, Sheila acrescentou em sua página um comentário no qual afirma ser favorável "à privacidade das pessoas".

"Inclusive da minha. Quando uma pessoa é um personagem público, ela representa muitas coisas. Escrevi uma reflexão, depois de assistir a um debate televisivo onde a figura simbólica de Mõnica Serra surgiu. Ali uma incongruência: a pessoa que lutou na ditadura e que foi vítima de repressão como mulher (com evento trágico naquele caso, pois que nem sempre o aborto é trágico quando é legalizado e normalizado) versus a mulher que luta contra a descriminalização do aborto com as frases clássicas do "estão matando as criancinhas". Quem a Mônica Serra estaria escolhendo ser enquanto pessoa simbólica? Se é que tem escolha - foi minha pergunta.

"Muitas pessoas públicas servem-se de suas histórias como bandeiras pelos direitos humanos ou, ainda, ficam quietas quando não querem usá-las. Por isso escrevi 'respeitemos a dor'. Para mim é: respeitemos que muita gente já lutou pra que o voto existisse e que para que cada um pudesse votar, inclusive nulo; muita monica-serra-pessoa já sofreu no Brasil e em outros países na repressão para que outras mulheres pudessem escolher o que fazer com seus corpos e muitas monicas-serras simbólicas já impediram que o aborto fosse descriminalizado.

"Muitas pessoas já foram lapidadas em praça pública por adultério e muitas outras lutaram pra que a sexualidade de cada um seja algo de direito. A minha questão é: uma pessoa que é lapidada em praça pública não faz campanha pela lapidação, então respeitemos sua dor, algo está errado. Se uma pessoa pública conta em público que foi lapidada, que foi vítima, que foi torturada, que sofreu, por motivos de repressão, esse assunto deve ser respeitadíssimo.

"Vinte por cento da população fazem abortos e esses 20% tem o direito absoluto de ter sua privacidade, no entanto quando decidem mostrar-se publicamente não entendo que estes assimilem-se ao repressor", acrescentou a ex-aluna de Monica Serra, que teria relatado a experiência, traumática, às alunas da turma de 1992.

Exílio e ditadura

Sheila diz ainda, em seu depoimento, que "muitas pessoas querem 'explicações" para o fato de ela declarar, publicamente, o que a ex-professora disse às suas alunas na Unicamp.

"Eu sou apenas uma pessoa, uma mulher, uma cidadã que viu um debate e que se assustou, se indignou e colocou seu ponto de vista na internet. Ao ver Dilma dizendo que Mônica falou algo sobre 'matar criancinhas', duvidei.

"Duvidei porque fui sua aluna e compartilhei do que ela contou, publicamente (que havia feito um aborto), em sala de aula. Eu me disse que uma pessoa que divide sua dor sobre o aborto, sobre o exílio e sobre a ditadura, não diria nunca uma atrocidade dessas, mesmo sendo da oposição. Essa afirmação de 'criancinhas assassinadas' é do nível do 'comunista come criancinha'. A Mônica Serra é mais classe do que isso (e, aliás, gosto muito dela, apesar do Serra não ser meu candidato).

"Por isso, deixei claro o meu posicionamento que o aborto não pode ser considerado um crime - como não é na Itália, na França e em outros países. Nesse sentido não quero ser usada como uma 'denunciadora de um 'delito'. Ao contrário, estou relembrando na internet, aos meus amigos de FB (Facebook), que o aborto é uma questão complexa que envolve a todos e que, como nos países decentes, não pode ser considerado um crime - mas deve ser enfrentado como assunto de saúde.

"O Brasil tem muitos assuntos a serem tratados, vamos tratá-los com o carinho e com a delicadeza que merece.

"Agora volto ao meu trabalho", conclui Sheila o seu relato na página da rede social.

Sem resposta

Diante da afirmativa da ex-aluna de Sylvia Monica Serra, o Correio do Brasil procurou pelo candidato, no Twitter, às 23h57:

"@joseserra_ Sr. candidato Serra. Recebemos a informação de que Dnª Monica Serra teria feito um aborto. O sr. tem como repercutir isso?"

Da mesma forma, foi encaminhado um e-mail à assessoria de imprensa e, posteriormente, um contato telefônico com o comitê de Serra, em São Paulo. Até o fechamento desta matéria, às 1239h desta quarta-feira, porém, não houve qualquer resposta à pergunta. O candidato, a exemplo do debate com a candidata petista, novamente optou pelo silêncio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

13 de outubro de 2010

Debate na Band

http://www.paulosouzasjdr.blogspot.com/
No dia 10.10.2010, tivemos na TV Bandeirantes o primeiro debate entre os candidatos à presidência da República do Brasil no segundo turno das eleições 2010. Um debate acalorado, no qual a candidata do PT, Dilma Rousseff encostou o candidato, José Serra, do PSDB na parede. Quando questionado sobre investimentos em infraestrutura e crédito para a população, ele mostrou qual o seu projeto de Brasil, qual a visão de Brasil que o PSDB tem, voltando ao tempo em que foi ministro do planejamento de FHC. Vejam o vídeo abaixo, no qual ele não poderia ter sido mais infeliz e inaugurando o programa "meu puxadinho, minha vida":

5 de outubro de 2010

Após chamar Marina de "mensaleira", Serra pede os votos do PV

José Serra continua no segundo turno o mesmo demagogo e mentiroso de sempre. Nesta segunda (04/10), em Minas, Serra elogiou Marina e disse que espera "aproximação" com verdes no segundo turno."Ela merece respeito e a admiração da minha parte", disse Serra. Mas não era isso que Serra pensava até uma semana atrás quando esteve frente a frente com Marina no debate da Globo. Veja o vídeo e confira:

2 de outubro de 2010

E as tropas sobrevivem no sul de Minas....

No século XVIII, tropeiros carregavam seus muares em portos do Rio de Janeiro e São Paulo e abasteciam a região das Minas, situação essa que se inverte, como foi visto, devido à expansão demográfica sofrida pela cidade do Rio de Janeiro a partir da chegada do Príncipe Regente Dom João VI e sua corte. Os trens, cuja expansão no sul de Minas se inicia na década de 1880, substituem as mulas no comércio de longa distância, mas sobrevivem até hoje, como podemos conferir nos vídeos abaixo.

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